O QUE É DEMÊNCIA E COMO ELA ATINGE OS IDOSOS?

A demência é o declínio da capacidade cognitiva associado à perda da capacidade de executar tarefas do dia a dia. É um termo geral para várias doenças neurodegenerativas que afetam principalmente pessoas na terceira idade. Assim, a expressão “demência senil”, embora ainda apareça na literatura, tende a cair em desuso.

Quais as suas principais causas modificáveis?


Uso de drogas e álcool, depressão, hipotireoidismo, perda progressiva de visão e audição, infecções como AIDS e sífilis; deficiência de vitamina b12 e ácido fólico; tumores cerebrais ou hidrocefalia; e reações tóxicas a medicamentos como os antidepressivos, anti-histamínicos, anticonvulsivos, corticosteroides, sedativos, antiparkinsonianos e ansiolíticos.


E as causas não modificáveis?


Fatores genéticos e o envelhecimento natural do organismo.


Quais os principais tipos de demência?


As demências reversíveis podem ser causadas pelos seguintes fatores: depressão, quadros endócrinos (hipotireoidismo ou hipertireoidismo, dentre outros), má nutrição, deficiências vitamínicas (B12, ácido fólico, tiamina), anemia, desidratação, uso indevido de medicações, hidrocefalia normotensiva, infecções e tumores cerebrais. Ao se tratar a questão originária, os sintomas demenciais habitualmente desaparecem.
As demências irreversíveis são caracterizadas por processos degenerativos do cérebro. Fazem parte deste grupo a doença de Alzheimer, doença vascular, doença de Creutzfeldt-Jakob, doença de Huntington, doença de Pick, doença de Parkinson, demência associada à AIDS e demência decorrente de traumatismo craniano.


Quais os sinais de alerta? Quando procurar um médico?


Perda da memória, confusão e desorientação; dificuldade em compreender comunicação escrita ou verbal, tomar decisões e/ ou reconhecer familiares e amigos; esquecimento de fatos comuns como o dia em que estão, mês ou ano; alteração da personalidade e do senso crítico; falta de apetite, perda de peso, incontinência urinária e fecal; perda da orientação em ambientes conhecidos; movimentos e fala repetitivos; dificuldade em dirigir, fazer compras sozinho, cozinhar e realizar os cuidados pessoais. Caso seja identificado qualquer um desses sinais, o paciente deve ser levado ao médico.


Que comportamentos e atitudes ao longo da vida mais influenciam o desenvolvimento de um quadro de demência na fase idosa?


No intervalo entre os 18 e os 45 anos, o baixo nível de escolaridade e a má qualidade de sono. No intervalo entre os 45 e os 65 anos, a hipertensão, a obesidade, a perda de audição e transtorno psiquiátrico não tratado. No intervalo superior a 65 anos, tabagismo, depressão, inatividade física, diabetes e isolamento social.


Como a família pode ajudar a identificar o quadro e colaborar com o tratamento?


Principalmente por meio de medidas comportamentais, como manter ao máximo a rotina diária, não modificar bruscamente o ambiente em que a pessoa vive, expor o paciente à luz solar no período da manhã por pelo menos 60 minutos, estimular a prática de caminhadas e atividade física. Além disso, é preciso evitar luminosidade e barulho à noite, estimulado o indivíduo cognitiva e emocionalmente com linguagem verbal e não verbal, incentivar a participação em grupos de apoio, como terapia do toque ou musicoterapia. Os familiares devem ficar atentos e ser responsáveis por levar o idoso ao geriatra. E, claro, quanto mais paciência e amor a família tiver com esse idoso, menos doloroso será o processo.


Quais os principais tratamentos disponíveis? É possível estabilizar o quadro? Revertê-lo? Controlá-lo?


Os principais tratamentos realizados para o controle da demência e que permitem sua evolução mais tranquila são os exercícios mentais, jogos multitarefas, exercícios físicos, alimentação balanceada, parar de fumar, fazer terapia e buscar sempre ter um propósito de vida. As demências irreversíveis não apresentam tratamento curativo ou de reversão medicamentosa. As medicações que existem atualmente ainda são apenas para melhorar o comportamento e não apresentam evidência concreta de impacto sobre a progressão da doença.

Dra Catarina Couras Lins
Neurocirurgiã Funcional / Especialista em Dor
CRM-SP: 151068
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